Com as eleições em cima, as menções nas biografias do “Tinder” mostram que preferência política importa, e muito, na hora do “match”. Segundo o app, os usuários estão atualizando seus perfis não apenas para mostrar suas preferências políticas, mas também para demonstrar que compartilhar os mesmos ideais pode ser decisivo na combinação dos perfis. A plataforma também está incentivando a informação sobre os candidatos, com comunicação que direciona ao site do Tribunal Superior Eleitoral.
Dados do app mostram que o interesse dos jovens eleitores pela política cresceu desde o início da pandemia – de 2020 a 2022, com o número de bios mencionando a palavra “política” mais do que dobrando entre a faixa de 18 a 25 anos, a geração Z. O “DataTinder” mostra também que o termo “Bolsonaro”, que teve pico de menções em janeiro de 2021, seja para o bem, seja para o mal, está em queda desde agosto, perdendo 50% no volume de citações. Já o candidato da oposição, Lula, teve um crescimento de 2,4 vezes nas bios, apenas em 2022, atingindo seu pico em agosto.
Depois da pandemia, os jovens de 18 a 25 anos atualizaram seus perfis duas vezes mais do que os millennials (os nascidos depois de 1980), refletindo as identidades mais fluidas e abertura para coisas novas.
O Tinder está em 190 países, foi baixado mais de 530 milhões de vezes e já gerou mais de 75 bilhões de matches.