O maior símbolo da cidade, a Torre Eiffel, vai apagar suas luzes uma hora antes do normal, as piscinas municipais vão diminuir a temperatura da água e os prédios públicos atrasarão o aquecimento — tudo para economizar energia no inverno, segundo a prefeita Anne Hidalgo, nessa terça (13/09).
As medidas são para atender às metas do Presidente Emmanuel Macron, de que indústria, moradores e autoridades municipais reduzam o consumo de energia em 10%, respondendo ao corte no fornecimento de gás da Rússia e à disparada dos preços da energia.
Atualmente, a Torre Eiffel é iluminada até 1h por um sistema de iluminação com brilho dourado; enquanto acesa, pisca graças a 20 mil lâmpadas. O desligamento às 23h45 vai significar uma redução de 4% no consumo.
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A partir de 21 de outubro, o Atelier des Lumières (11º arrondissement) vai oferecer uma aventura imersiva na companhia de Tintim e outros personagens da famosa história em quadrinhos de Hergé. Desde a primeira edição de “Tintim na terra dos soviéticos”, em 1929, às publicações mais recentes, “Tintin, a aventura imersiva” vai homenagear o famoso repórter e viajante cujas aventuras pelo mundo fazem parte da cultura popular por quase 100 anos.
O ateliê já é conhecido por fazer tais experiências tecnológicas com as obras de pintores famosos, em particular Klimt, Van Gogh, Dalí ou Cézanne, agora, em colaboração com a empresa Moulinsart, que administra os direitos de Hergé e promete uma viagem para reviver todas as aventuras do famoso repórter.
De 21 outubro a 20 de novembro 2022
38 Rue Saint-Maur, 75011
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A exposição “Frida Kahlo, além das aparências” estreia nesta quinta (15/09), no Palais Galliera, sobre uma das artistas mais reconhecidas e influentes do século XX. A mostra fica longe dos clichês ligados à sua personalidade, convidando os visitantes a explorar o lado privado da sua vida e a entender como ela construiu sua identidade através da forma como se apresentou e se representou.
Pela primeira vez na França e em colaboração com o Museu Frida Kahlo, são mais de 200 objetos da Casa Azul, onde ela nasceu e foi criada, incluindo peças de roupa, acessórios, correspondências, cosméticos, remédios e objetos ortopédicos. Quando a artista morreu, em 1954, esses objetos pessoais ficaram sob a tutela do seu marido, o muralista mexicano Diego Rivera, e só foram descobertos 50 anos depois, em 2004.
A retrospectiva é apoiada pela Chanel e vai além da arte, questionando a influência de Frida na moda contemporânea. Além disso, mostra como ela inspirou estilistas, desde Alexander McQueen a Jean Paul Gaultier, passando por Karl Lagerfeld para Chanel, Riccardo Tisci para Givenchy, Maria Grazia Chiuri para Dior ou Rei Kawakubo para Comme des Garçons.
Aos 18 anos, Frida sofreu um acidente grave quando um caminhão chocou-se com o bonde em que ela estava. Ela ficou de cama e com sequelas dos ferimentos, o que pontuou toda a sua carreira, quando passou a usar a aparência para expressar sua identidade e as preocupações políticas, passando a usar roupas mexicanas tradicionais. A mostra refaz a maneira pela qual a artista moldou, como um manifesto, sua imagem alimentada por sua herança cultural e sua experiência de gênero e deficiência. Num circuito biográfico e temático, o Palais destaca a passagem da artista por Paris e suas relações com o grupo de surrealistas.
De 15 de setembro de 2022 a 5 de março de 2023
Palais Galliera
10 Av. Pierre 1er de Serbie, 75116
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137, Boulevard de Sebastopol — 75002 — Paris
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Visite também www.parisporpaulopereira.com
@parisporpaulopereira
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