O artista plástico Wilson Piran, viúvo de Paiva Brasil, que morreu em abril deste ano, por complicações da covid, foi o anfitrião da mostra “Lúdicos”, uma homenagem da Galeria Patrícia Costa, em Copacabana, com inauguração nessa quinta (01/09).
No espaço, 22 quadros-objetos, trabalhos inéditos e mais recentes de Paiva, produzidos nos últimos dois anos em que ficou isolado em seu ateliê, em poucas formas e cores, buscando a simplicidade e a delicadeza na geometria. “Em 70 anos de pintura, Paiva nunca deixou de surpreender, seja pela delicadeza de suas formas, seja por suas inusitadas combinações e justaposições de cores. No isolamento social, limitou sua ação aos materiais e objetos que dispunha, sem que isso representasse uma intimidação ou restrição ao seu espírito criativo. Pintou e produziu com alegria, brincou e jogou com os elementos que sempre dominou”, descreve o curador Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho.
As obras de Paiva estão em grandes coleções, como a de Gilberto Chateaubriand, Museu Nacional de Belas Artes, MAM de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, dentre outros.