O Rio tem mais de 1 milhão de árvores em suas ruas, parques e praças. São mais de 140 espécies urbanas com características peculiares que deixam a cidade mais viva. A Fundação Parques e Jardins fez até um roteiro dos Ipês por bairro e o concurso de fotografia digital “Árvores do Rio”, no ano passado, cujo ganhador foi o fotógrafo Márcio Rocche, o olhar do clique deste post, com as palmeiras imperiais do Jardim Botânico.
A primeira Roystonea Oleracea (palmeira imperial) plantada no País foi no JB, pelo então príncipe regente D. João VI, em 1809. As “allée des palmiers du Jardin Botanique” foram registradas primeiramente pelo fotógrafo Marc Ferrez, em 1890. Foi da Palma Mater que surgiram todas as palmeiras imperiais plantadas no Brasil. Em 1972, um raio destruiu a mãe de todas elas, à época, com 38,70 metros de altura.
Curiosidade: a palmeira imperial vem das Antilhas e teria sido aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, na Guiana Francesa, e depois transportada para o Jardin de Pamplemousse, nas Ilhas Maurício. O Jardim Botânico do Rio foi fundado em 1808 por uma decisão de D. João, que queria instalar uma fábrica de pólvora no local, além de um jardim com espécies de diversas partes do mundo.