Muitos brasileiros são aficionados pela Monarquia — vivemos numa por mais de 300 anos. Nessa lógica, os Windsor continuam sendo adorados no mundo inteiro e, nesta quinta (08/09), um dia depois dos 200 anos de Independência do Brasil, a comoção nas redes com o estado de saúde da Rainha Elizabeth foi geral. Aos 96 anos, a rainha ficou sob supervisão médica e, segundo informou Nicholas Witchell, correspondente Real e editor da “BBC Royal”: “se prepararem para o pior”. E o pior aconteceu. Elizabeth II morreu poucas horas depois.
Por aqui, todos os assuntos mais comentados do dia no Twitter têm envolvimento com a rainha: “God save the Queen” (“Deus salve a rainha”), “The Crown” (série da Netflix que faz uma crônica da vida de Elizabeth II dos anos 1940 aos tempos modernos), Palácio de Buckingham, “London Bridge” (o nome de uma operação que planeja meticulosamente os preparativos para os 10 dias depois da morte da monarca, criada na década de 1960) e “William” (o príncipe, neto da rainha).
Segundo historiadores e especialistas, essa adoração e a sobrevivência da monarquia britânica estão na capacidade da sua adaptação aos novos tempos. “É uma tentativa da monarquia de não se mostrar uma estrutura tão engessada e prepará-la para o século XXI”, disse Andrew Thompson, pesquisador da história moderna britânica da Universidade de Cambridge.
Entre os comentários nas redes: “Betinha, pelo amor de Deus, bota um cropped e reage mulher! O mundo te ama! Aguenta mais um pouco, rainha!”, “a tristeza em pensar que, depois dela, provavelmente não ouviremos ‘God save the Queen’ por séculos, já que os primogênitos homens têm aos montes. Pelo menos, nos próximos 100 anos, serão reis… Imagina ter que chamar o Charles de rei”, “só vou chamar o Charles de filho de Elizabeth”, “menos de 1% da população de todo o mundo, chegando a 8 bilhões, nasceu antes da Rainha Elizabeth. O que significa que ela já estava neste planeta quando 99% da população nasceu”, e assim vai…