Poucos brasileiros conheceram de perto Elizabeth II, a maioria presidentes — como o General Costa e Silva, Lula, Dilma, Ernesto Geisel, Fernando Henrique Cardoso, além de Jorge Amado e Elza Soares. No meio deles, está o economista carioca Eduardo Moreira, que não só a conheceu como também recebeu, em 2012, uma homenagem da rainha: um certificado entregue por ela no Castelo de Windsor, pelo esforço para eliminar o uso da violência no treinamento de cavalos (uma das suas paixões) no Brasil. “Sou grato, muito, pelo que nossos encontros significaram em termos de mudança em minha trajetória de vida. Minha dedicação ao trabalho com cavalos para eliminar violência e maus-tratos que sofrem é graças a ela e a seu melhor amigo, Monty Roberts, a quem deixo meus sinceros sentimentos no dia de hoje”, diz Eduardo, que trabalhou no Banco Pactual até 2009, onde foi um dos sócios responsáveis pela Tesouraria; no mesmo ano, fundou a empresa Brasil Plural, criou a Genial Investimentos. Eduardo possui uma fazenda no interior de São Paulo, onde cria seus cavalos.
Monty, hoje com 87 anos, é divulgador do método da doma gentil de cavalos, autor do best-seller “O Homem que ouve cavalos”, que inspirou, inclusive, o filme “O encantador de cavalos”, de Robert Redford, e foi quem indicou Moreira à homenagem. Em 2011, o domador americano também foi condecorado pela rainha como Membro da Ordem Vitoriana (Member of the Royal Victorian Order, M.V.O, em inglês), com uma medalha citando seus trabalhos pelos estábulos reais.
Entre os 10 livros de autoria de Eduardo, está “Encantadores de Vidas” (2012), escrito depois do contato com Roberts.