Segundo o “Censo do Sexo 2022”, da Pantynova, empresa de desenvolvimento de produtos de bem-estar sexual, divulgado nesta terça (06/09), Dia do Sexo, 79% dos brasileiros se sentem confortáveis em falar sobre o assunto. Participaram 1.813 pessoas de todos os gêneros, orientações sexuais e todas as regiões do País.
Pelo estudo, as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em relação às diversas formas de prazer, já que 95% acreditam que falar sobre sexo impacta positivamente a sociedade e 75% acham que falar sobre suas relações sexuais e masturbação com pessoas próximas é benéfico para sua saúde mental ou física. “Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima. Nesse sentido, os dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual e coletiva”, diz o pesquisador Derek Derzevic, cofundador da Pantynova.
Mesmo confortáveis em discutir o tema, o censo também mostrou a “lacuna do orgasmo” — o feminino ainda é 35% menor que o masculino, tanto na masturbação quanto na relação a 2. Quando sozinhas, 66% das mulheres disseram gozar sempre; já, quando envolve outra pessoa, esse número cai pra 19%.
Já entre o sexo masculino, 86% gozam sempre durante a masturbação e 54%, a 2. Mesmo assim, os homens dizem gozar muito mais que as mulheres. Só para constar, o público mais alcançado com a pesquisa foram os da geração Z, nascidos a partir de 2000, e Millennium, nascidos a partir dos anos 1980.