Segundo Carol Castro, que tem uma curta participação no “Eike — tudo ou nada”, como Luma de Oliveira, ex-mulher do empresário, com estreia nesta quinta (22/09), foram momentos impactantes. “Quando li sobre a participação da Luma no roteiro, fiquei bem curiosa para saber como ficaria o resultado por se tratar de uma cena lúdica, felliniana. Fiz cinco provas de roupa no teatro do Jockey, na Gávea, onde parte do filme foi gravado, para entender como seria a movimentação. Eu tinha uma liberdade dos diretores e conheço o Nelson (Freitas, que interpreta Eike) há muitos anos, porque ele foi amigo do meu pai desde que comecei a fazer teatro e tivemos uma troca muito bacana”, conta.
Mesmo com o pouco tempo, Carol estudou a personagem a fundo. “Procurei assistir às entrevistas, a vídeos da Luma, não só sobre a fantasia polêmica no carnaval, mas sobre a pessoa e ser a mais fiel possível a tudo que eu li, a tudo que ela representa. Foi um grande aprendizado, de certa forma, porque é um desafio maior ainda interpretar uma pessoa que está viva, que pode gostar ou não do seu trabalho. Foi a primeira vez que fiz um personagem que existe, mas retratado de uma forma poética. Como atriz, eu vesti a camisa da Luma, no sentido de que se ela disse aquilo, era aquilo, e com o maior respeito e verdade possível”.
Luma entra na história numa espécie de flashback, durante uma sessão de hipnose do Eike, em que ele assiste a cenas do seu passado. Nas lembranças, aparece sua imagem na Sapucaí, em 1998, usando a coleira com o nome do marido. “Fiz cinco provas de roupa no teatro do Jockey, na Gávea, onde parte do filme foi gravado, para entender como seria a movimentação. Eu tinha uma liberdade dos diretores e eu conheço o Nelson (Freitas, que interpreta Eike) há muitos anos, porque ele foi amigo do meu pai desde que comecei a fazer teatro e tivemos uma troca muito bacana”, conta.
O longa é uma adaptação de livro da jornalista Malu Gaspar e retrata a ascensão e queda do empresário.