André Marinho lançou “O Brasil (não) é uma piada” (Intrínseca), nessa segunda (26/09), na Argumento, no Leblon. A estreia do humorista é sobre o período em que acompanhou de perto os bastidores da campanha presidencial de 2018, apresentando seu olhar sobre o futuro do País, estrategicamente a poucos dias da eleição. Vez ou outra, ouvia-se uma gargalhada na fila, enquanto alguns convidados liam alguns trechos, com riqueza de detalhes e tiradas bem-humoradas. “O livro foi a forma que encontrei para fazer um acerto de contas comigo mesmo, após ter vivido intensamente os bastidores da política e ter transitado na esfera do entretenimento brasileiro. Busquei fazer um livro honesto que revela retratos fiéis de todos esses personagens com os quais convivi por detrás das câmeras. Testemunhei episódios surreais, que são representativos do momento histórico que atravessamos enquanto nação”, diz o autor.
E completa: “As imitações sempre foram uma ferramenta importante do meu arcabouço artístico; desde os 8 anos, eu as uso para trazer leveza, descontração e risadas por onde passo. O povo gosta: do CEO ao porteiro. Não tenho a menor ilusão de que foram elas que me abriram as portas profissionais onde entrei até hoje. O livro é minha maneira de demonstrar ao público a minha formação profissional e acadêmica, ao jogar luz sobre diversos temas da loucura contemporânea no Brasil e no mundo, como cancelamento, liberdade de expressão, limite do humor, a gamificação da política como entretenimento, tribalismo, fanatismo político, etc.”
Não só os amigos de André, mas também os do seu pai, o empresário Paulo Marinho, viraram seus também: desde a creche, André sempre foi considerado precoce. Em dado momento, chegou a futura leitora mais exigente e observadora, no colo da avó, Maitê Proença: Manuela. Paulo é pai de Maria, do casamento com a atriz.