![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/08/bloomberg.jpg)
O Rio foi uma das seis cidades citadas como refúgio para estrangeiros viverem ou passarem um tempo, segundo o Bloomberg publicado nesta terça (16/08). No texto do artigo, “num mundo remodelado pela pandemia, agitação política, guerra e preços altos, jovens profissionais buscam aventura e carreira no exterior, com empregos bem pagos e estilos de vida acessíveis”. Antes do Rio, as cidades citadas foram Kuala Lumpur, Lisboa, Dubai, Bengaluru (ou Bangalore) e Cidade do México.
Segundo o artigo, “mergulhada em glamour durante grande parte do século XX, a antiga capital do Império português possui um cenário icônico de montanhas cobertas de árvores em torno de um dos portos naturais mais espetaculares do mundo. Enquanto a cidade sofreu um declínio na década de 1990, ofuscada pelo centro financeiro de São Paulo, a vibe descontraída e as praias mundialmente famosas do Rio continuam a exercer um fascínio para estrangeiros que se deslocam para a maior economia da América do Sul”.
No último mês, a Bloomberg também selecionou 100 cidades para participarem do “City Data Alliance”, projeto que, durante três anos, vai ajudar municípios das Américas a desenvolver um novo modelo de excelência para o uso de dados na gestão municipal — e o Rio está no primeiro grupo das cidades eleitas para participarem do projeto. A cidade foi a primeira do Brasil a criar um Escritório de Dados ligado a uma prefeitura — secretarias como as de Transporte e Educação já usam dados para melhorar suas gestões. Resta saber se a Bloomberg sabe da invasão hacker ao Datacenter da Prefeitura que obrigou os técnicos a derrubar todos os serviços desde a madrugada de segunda (15/08), sem previsão de estabilização ainda.