O cineasta francês Philippe Vallois, pioneiro do cinema LGBT+, vai comemorar 74 anos no Rio, no Estação Net Botafogo, durante os três dias da mostra “Philippe Vallois: cartografias do desejo”, de sexta a domingo (26 a 28/08) — a data real é no sábado (27/08). São cinco sessões, todas seguidas de debate com o diretor.
São 50 anos de carreira e 30 produções, sendo a primeira vez no Brasil – ele está filmando tudo e deve transformar a visita em filme. Vallois chegou ao País no último fim de semana, a convite da Fundação Clóvis Salgado (FCS-BH) e da Embaixada da França no País, com a estreia da mostra no Cine Humberto Mauro, em Belo Horizonte, com curadoria de Bruno Hilário: “Sinto que meu trabalho é mais próximo do cinema espanhol e latino-americano do que os feitos por diretores franceses. Faço filmes sentimentais e sensuais, já os franceses são mais intelectuais ou literários”, disse Vallois.
“Ele é pioneiro, mas não só isso, é também iconoclasta, pensa a imagem na sua dimensão poética, política e social. Acho que tem muita consciência de como seu trabalho se insere nas políticas contemporâneas nos temas LGBT+”, diz Bruno.
Entre os títulos, estão os longas “Johan” (1976), “Éramos um Só Homem” (1979), “Halterofilia: A Serpente Arco-íris” (1983), “Um Perfume Chamado Said” (2006) e “O círculo dos pervertidos” (2016). Bilhetes no Ingresso.com ou na bilheteria da Estação Net Botafogo.
A programação também estará online, desta sexta (26/08) até 26 de setembro, na plataforma cinehumbertomauromais.com.