Paris, por Paulo Pereira

Essa dica é para os amantes de jogos! O Clube Montmartre é o templo dos jogos e do poker, com 30 mesas para todas as vertentes do carteado: poker 21 ou Blackjack – quando você joga contra o “dono” da mesa, com objetivo de somar 21 pontos com as cartas; poker de 3 cartas, Stud Poker (jogado com sete cartas), ultimate poker (em que o jogador não compete contra outros jogadores, mas apenas contra o “dono” da mesa) e Multicolor, que parece muito com uma roleta. As apostas começam com 5 euros e podem atingir somas enormes.

Além da jogatina, o clube, obviamente, tem bar e uma área de alimentação. Além disso, numa sala na parte de trás do clube, fica uma sala dedicada aos torneios, perfeito para jogadores que estão acostumados a jogar online e desejam descobrir o universo ao vivo.

Club Montmartre
4, Avenue Clichy
75009 — Paris

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Fechou, definitivamente, o famoso Cabaret Lido Paris, inaugurado em 1946. A casa de espetáculos era frequentada por locais e estrangeiros que apreciavam jantares-espetáculos, com muitas plumas, paetês, pernas de fora, bailarinos maravilhosos. Foram 75 anos de puro glamour. Os novos proprietários decidiram transformar o espaço em um sala de espetáculos musicais, onde se apresentaram vários artistas franceses e internacionais.

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A individual de Mirdidingkingathi Juwarnda Sally Gabori, artista aborígine australiana, está em cartaz até 6 de novembro, na Fundação Cartier, a primeira fora da Austrália. Sally Gabori começou a pintar em 2005, aos 81 anos, e rapidamente ganhou renome nacional e internacional. Em curtos anos de rara intensidade criativa, e antes de sua morte, em 2015, ela desenvolveu um trabalho único e vibrantemente colorido, sem vínculos aparentes com outras correntes estéticas, particularmente na pintura aborígene contemporânea.

As pinturas de Sally representam a vida do povo Kaiadilt, da ilha de Bernatink. Em 1948, depois de um ciclone e uma onda de marés que inundaram grande parte de suas terras, os Kaiadilts foram forçados a deixar Beninki e a se juntar à missão presbiteriana na ilha de Mornington. Tirados quase à força dos seus costumes e estilo de vida, os Kaiadilts foram alojados em acampamentos na praia, com as crianças separadas de seus pais nos dormitórios da missão. Esse exílio se estendeu por várias décadas, forçando Sally a quebrar vínculos com sua terra natal. Em 1994, quando a legislação australiana reconheceu os direitos do povo Kaiadilt, acontece o retorno à ilha de Benntink, quando Gabori retorna ao lugar onde passou sua infância e começou a pintar, primeiro, em telas de pequenos formatos, com uma escova fina, e dois anos depois, em telas monumentais de 6 metros de comprimento.
 
A mostra reúne 30 pinturas monumentais, organizada em colaboração com a família da artista e a comunidade Kaiadilt, ao lado de especialistas em arte e cultura Kaiadilt. Imperdível!

“Mirdidingkengathi Juwarnda Sally Gabori”
Fondation Cartier pour l’art contemporain
25, Boulevard Raspail – 75014 – Paris

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Essa dica em para quem gosta de espetáculos bucólicos, poéticos e inusitados! As noites musicais acontecem no meio de um jardim secreto na Arénes de Montmartre, entre a Place du Tertre e a basílica do Sacré-Couer, construída em 1941. O concerto é para 250 pessoas e a programação acontece até o fim de agosto, com cantores de ópera apresentando obras de Bethoven, Chopin, Bellini e Donizetti. Uma noite mágica!

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