Margaret Dalcolmo foi eleita, nessa quinta (11/08), para a cadeira 12 da Academia Nacional de Medicina (ANM). Muita gente ficou surpresa não pela eleição em si (com 69 votos dos 80 membros da ANM), mas por não ter acontecido antes. Tem explicação: um novo membro entra com a morte de outro, como acontece na Academia Brasileira de Letras. A vaga veio do pediatra Azor José de Lima, morto em agosto de 2020.
A pneumologista, pesquisadora da Fiocruz, membro do grupo de especialistas do Ministério da Saúde, foi um dos destaques durante a pandemia, deu entrevistas, falou, ensinou, acalmou a população, tendo aparecido mais de 500 vezes em rádio, TV, jornais nos últimos dois anos. Seu nome sempre foi muito considerado na classe médica e por tantos cariocas frequentadores do seu consultório, no Jardim Botânico. À época, disse que a ciência e a compaixão têm que estar de mãos dadas.