A Prefeitura do Rio declarou, nesta quarta (17/08), o Bar do Momo, um clássico da boemia, como Patrimônio Cultural Carioca. O bar tijucano, que completa 50 anos este mês, e é tradicionalmente conhecido pelo seu bolinho de arroz e pela batida de maracujá, é o 32º no Circuito dos Botequins do Patrimônio Cultural. Comandou a homenagem o músico Moacyr Luz, que também dedicou a o seu Samba do Trabalhador, no Clube Renascença, no Andaraí, na segunda (15/08), ao bar.
Com isso, o bar ganhou as já conhecidas plaquinhas azuis — o nome do espaço faz referência ao personagem carnavalesco, uma vez que seu antigo dono, Abrahão Reis, foi Rei Momo. “Esse reconhecimento dos botequins é muito importante porque, de certa forma, eles eram marginalizados. Estamos brindando à alma do carioca, homenageando algo que faz parte do seu cotidiano”, disse Antônio Carlos Laffargue dos Santos, mais conhecido como Toninho do Momo, filho de Tonhão (Antônio Lopes do Santos), dono do bar desde 1986.
Também fazem parte do circuito a Adega Pérola, Café Lamas, Bracarense e outros. “Esse projeto existe desde os anos 90, mas só a partir de 2010 começamos a fazer os circuitos por temas. Estamos muito felizes porque hoje também é dia do Patrimônio Histórico, então estamos comemorando em grande estilo”, disse Laura Di Blasi, presidente do IRPH.