Elisabeth Di Cavalcanti Veiga, filha de Emiliano Di Cavalcanti, foi uma das convidadas, nesta sexta (26/08), da primeira apresentação dos resultados da restauração dos murais “Samba” e “Carnaval”, díptico do artista, pintadas em 1929 e 1930, no teatro João Caetano, no Centro.
A Funarj — ali representada pelo presidente José Gifford e pelo coordenador de museus do órgão, Douglas Fasolato — recebeu um grupo de especialistas para ver a quantas anda o trabalho. Foi o primeiro dos encontros quinzenais de visitas técnicas para apresentar as etapas do processo, que tem coordenação de Edson Motta Jr. e uma equipe da Hólos Consultoria, de Christina Penna, que tem experiência em trabalhos de restauração como nos painéis “Guerra e Paz”, de Portinari, e as pinturas de Eliseu Visconti, no Theatro Municipal. “Hoje, esses painéis valem uma fortuna, mais até que o próprio prédio do João Caetano (o mais antigo do Rio, de 1813)”, diz José Gifford, presidente da Funarj.
A ação faz parte do projeto de valorização de Di Cavalcanti como o carioca que liderou a semana de Arte Moderna. Também faz parte do projeto as obras reproduzidas na galeria da nova sede da Alerj, como publicamos aqui, e um núcleo dedicado ao artista na exposição “A afirmação Modernista: a paisagem e o popular na Coleção Banerj”, mostrada no Paço Imperial, que está em Niterói, depois segue para Belo Horizonte e Brasília.