O Dia dos Namorados está chegando e, em todo lugar, a gente vê o clima romântico no ar! Mas será que, depois de casados, com a vida atarefada do dia a dia e cheia de contas para pagar, o romance vai durar?
A verdade é que muitos casais namoram e depois casam sem nunca terem falado sobre finanças. Pode não parecer, mas isso provoca muitos problemas que podem desencadear até o divórcio. O que ocorre de fato é que um não sabe como o outro vai lidar com as finanças depois do casamento: há muitas histórias de completa falta de harmonia nesse quesito entre os pombinhos.
O que sugiro é que comecem a conversar sobre as finanças logo no início do namoro, com a finalidade de perceber se existem alinhamento e sinergia nesse sentido. Nada pior do que perceber, depois de casada(o), que a sua metade da laranja pensa completamente diferente de você sobre como ganhar, gastar e cuidar da grana de vocês.
Entenda como o seu (sua) cônjuge (ou namorado,a) pretende cuidar do dinheiro, quais são os seus objetivos de curto, médio e longo prazos, se pretende comprar uma casa própria, aposentar-se aos 60 ou fazer uma viagem de volta ao mundo! Será que ele ou ela é mão de vaca ou um gastão ou gastona? O perfil combina com o seu? Estão alinhados quanto aos objetivos financeiros? Vão querer ter conta conjunta ou separada? O casamento será pelo regime de comunhão parcial ou separação total de bens?
Ah! E se for somente namoro, sem intenção de constituir família, aproveite e já converse logo sobre assinar um contrato de namoro para garantir que, se não der certo, não há necessidade de fazer partilha dos bens.
Parece bobagem, mas, depois de tantos anos auxiliando as famílias com suas finanças, posso afirmar que muitos casais são completamente incompatíveis em relação à forma como lidam com a grana. E, como eu disse, esse é um motivo muito comum de divórcios.
Então, aproveite que o amor está no ar e já comece aquele papo com a gata ou o gato: e aí, quais são seus planos financeiros para o futuro? A gente casa ou compra uma bicicleta? Que tal?