Na Câmara de Vereadores, agora é moda as mulheres dos homenageados entregarem a medalha Pedro Ernesto a seus maridos no púlpito. Foi o que aconteceu nessa terça (17/05), quando o oftalmologista Oswaldo Moura Brasil, indicado pelo vereador Jorge Felippe, recebeu da mulher, Cristina, assim como aconteceu com o também oftalmologista Almir Ghiaroni, dia 27 de abril.
No discurso, o médico carioca citou que o pai, Oswaldo Moura Brasil, também oftalmologista, pertenceu à Câmara de Vereadores e foi presidente dali em 1949. E também comentou sobre a tradição da Medicina (e do prenome) na família: ele é formado pela Universidade Gama Filho, sendo a quarta geração ininterrupta de oftalmologistas com o sobrenome Moura Brasil; seu filho mais velho, também Oswaldo, é da quinta geração.
Desde 1985, Oswaldo é diretor do IBOL (Instituto Brasileiro de Oftalmologia), um dos mais importantes hospitais de olhos do Brasil, atendendo mais ou menos 300 mil pacientes e fazendo 8 mil cirurgias por ano.
Em 1990, publicou, com colaboradores, o livro “Vítreo – Clínica e Cirurgia”, a primeira publicação no País sobre o tema. Além disso, ele fundou o “Instituto Catarata Infantil”, que fica no IBOL, e opera, sem custos, pacientes recém-nascidos ou com poucos meses de vida, carentes, que tenham Catarata Congênita. “A gratificação de recuperar a visão de crianças muito pobres é algo indescritível e imensurável. Já são 18 anos de atividade do ICI e, desde então, foram operadas mais de 700 crianças e alguns milhares de atendimentos”, disse ele em discurso. Valem ou não valem inúmeras medalhas?