Diariamente, estamos fazendo escolhas; isso acontece o tempo todo! Saio com os amigos ou vou dormir mais cedo? Caso ou compro uma bicicleta? Faço a comida em casa ou saio para comer na rua? Inúmeras são as escolhas que temos que fazer no dia a dia. Por outro lado, sempre que escolhemos algo, temos um custo por não haver escolhido a outra alternativa.
Esses dois conceitos da economia explicados acima são o “trade off” e o custo de oportunidade, respectivamente. Como essas coisas estão no nosso dia a dia, já deu para perceber que são muito importantes e merecem ser compreendidas, certo?
Vamos explicar com mais detalhes cada um deles…
O “trade off” ocorre quando precisamos escolher uma alternativa em detrimento de outra, por exemplo: se escolho viajar, não vou fazer o curso e, se escolho fazer o curso, não viajarei. O “trade off” pode ser descrito como uma troca já que o tempo e os recursos financeiros são limitados e não é possível ter tudo. Então, é preciso fazer escolhas.
Se escolho gastar agora, estou abrindo mão de gastar esse dinheiro no futuro, mas se escolho guardar e investir esse dinheiro, deixo de gastá-lo no presente.
Já o custo de oportunidade é aquilo que deixamos de ganhar ou receber por ter escolhido outra alternativa. É o que abrimos mão de ganhar por ter escolhido uma opção em detrimento de outra.
Como citei, nossos recursos são limitados. Assim sendo, quando faço uma escolha por comprar algo ou investir num determinado produto financeiro, estou deixando de escolher algum ou alguns outros. E, nesse caso, o meu custo de oportunidade seria aquilo que eu receberia por ter escolhido outra opção, que não a que escolhi.
Vamos exemplificar para que fique mais claro: se faço uma viagem, o meu custo de oportunidade pode ter sido o benefício futuro que eu teria em meu salário se tivesse feito um curso com esse mesmo dinheiro.
Nos investimentos, também podemos utilizar o conceito de custo de oportunidade quando optamos por um investimento em detrimento do outro e deixamos de ganhar o rendimento da alternativa que não foi escolhida.
Dessa forma, se resolvo investir em ações em vez de renda fixa atrelada ao CDI, por exemplo, o meu custo de oportunidade é o rendimento que eu teria ao investir em renda fixa. Como atualmente a renda fixa conservadora está rendendo perto de 11,75%, que é a Selic atual, esse é o custo de oportunidade de investir em outro ativo, que não esse, atrelado ao CDI.
Por fim, já que falamos de investimentos, gosto sempre de lembrar que é superimportante ter uma carteira de investimentos diversificada para minimizar os riscos, sempre de acordo com seu perfil de investidor, seus objetivos e horizonte de investimento.