Com número de salas reduzido, adaptado ao momento, começou o Festival do Rio, nessa quinta (09/12), no Cinépolis Lagoon, na Lagoa. Noite animada, com muita gente feliz em voltar a pisar num festival e ainda mais tendo como abertura o filme “Madres Paralelas”, de Pedro Almodóvar, com Penélope Cruz, Rossy de Palma e Milena Smit. “Fazer o festival este ano é uma contribuição para o renascimento da cidade, da possibilidade de estarmos juntos novamente”, diz Ilda Santiago, uma das diretoras do festival. Já Walkíria Barbosa, a outra diretora, homenageou o ator Paulo Gustavo (1978-2021). “Quero fazer uma grande homenagem a todas as pessoas que se foram com essa pandemia, especialmente, em nome de todos os colegas do mundo artístico, queria citar Paulo Gustavo, meu querido amigo. Agora fica a saudade”.
E passou muita gente pelo tapete vermelho, convidados da lista de Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho, além dos assíduos do evento, que estavam morrendo de saudades. “Não sou carioca, mas eu tenho amor por esse festival. Tomando todos os cuidados, temos mesmo que começar a voltar a viver. Os filmes estão sendo produzidos, as pessoas trabalhando para mostrar seus trabalhos”, disse Bárbara Paz, que na última edição, em 2019, participou como jurada.
Na programação, 71 filmes, entre longas, curtas, documentários e ficção, incluindo os nacionais, como “Eduardo e Mônica” e “Alemão 2”. O encerramento será no dia 19, com “O Beco do Pesadelo”, dirigido por Gulliermo del Toro, vencedor de dois Oscars (“Melhor Direção” e “Melhor Filme”) em 2018 por “A Forma da Água”.