Desde esse domingo (14/11), quando Lewis Hamilton pegou a Bandeira do Brasil para fazer a rodada da vitória em homenagem a Ayrton Senna — no áudio transmitido, dizendo “eu amo o Brasil” —, no Autódromo de Interlagos, no GP de São Paulo, o piloto britânico virou ídolo nacional. Impossível não se arrepiar, revendo as cenas e, provavelmente, em sua timeline deste feriadão (15/11), só dá Hamilton.
Foi a terceira vitória do inglês, coroando o fim de semana de competição — no domingo (14/11), ele partiu na 10ª colocação e precisou de 19 voltas para ganhar oito posições, até alcançar o rival Max Verstappen e superá-lo. O fervor começou nas arquibancadas, quando o povo gritava “Senna” e ultrapassou o físico para o virtual, numa comoção com a Fórmula 1 só vista há 30 anos, quando Senna conquistava o tricampeonato mundial no GP de Suzuka, no Japão — seu último título na F1 e a última do Brasil na categoria.
A relação de Hamilton com o Brasil começou pela idolatria a Senna, mas foi bem além, com a amizade com brasileiros, como Neymar, Anitta e Gabriel Medina, além da preocupação com causas ambientais e sua paixão declarada pelo País.
Nas redes, foi assim: “Precisamos de um gringo para fazer o brasileiro sorrir de novo! Chegou o dia em que a Bandeira brasileira deu mais orgulho ao povo”, “esse homem me fez chorar em uma corrida de F1!”; “há tanto tempo nossa bandeira tem sido erguida por mãos de genocidas e os ditos ‘cidadãos de bem’. Obrigado por ressignificar isso pra nós”, “o Hamilton chamou nosso idioma de brasileiro em vez de português, confirmando oficialmente o idioma do Brasil” e assim vai.
Lewis Hamilton falando que ama o Brasil enquanto corre por Interlagos com a nossa bandeira na mão 💜🇧🇷pic.twitter.com/5LOftuTIIa
— Lewis Hamilton News 💜🇧🇷 (@LH44NEWS) November 15, 2021