Alguns roteiristas estão à frente da campanha de valorização da autoria junto aos streamings, através da Gestão de Direito de Autores Roteiristas (GEDAR), equivalente ao Ecad da música. Nomes conhecidos como Thelma Guedes, Anna Muylaert, David França Mendes, Di Moretti, Duca Rachid, Fábio Danesi, João Ximenes Braga, Maria Adelaide Amaral, Paula Richard, Ricardo Linhares, Rosane Svartman.
Geralmente esses profissionais recebem uma remuneração fixa. A GEDAR acaba de completar cinco anos e nasceu para lutar pelo reconhecimento e cumprimento do direito do roteirista. “Queremos abrir um diálogo com os dirigentes da Netflix, da Rede Globo, da Amazon, da Record, da HBO e todas as demais plataformas para propor negociações para o pagamento pela exibição pública das obras para autores roteiristas e também para diretores e intérpretes. Os roteiristas não querem brigar, mas receber pelo que entrega e participar do destino das obras que escrevem”, diz Marcilio Moraes, presidente da associação.