A criatividade de Léo Moreira, 24 anos, foi grande nesta pandemia e, nessa quinta (21/10), o artista inaugurou a mostra “Interseções Existenciais”, na Caza Artha, na Gávea. Com curadoria de Patrícia Secco, são quadros, azulejos e painéis com técnicas de pintura em lápis de cor, formada por figuras geométricas e movimentos circulares, inspirados no pensamento da teoria de Platão sobre o cosmos, o qual considerava que os círculos e as esferas eram manifestações do Universo, interferido por falhas, assim como a mente humana. “Suas obras remetem aos grandes mestres da pintura, com linhas geométricas entrelaçadas em cores, como Mondrian. Seus movimentos me lembram os de Matisse e suas formas quase cubistas, as de Van Gogh”, diz Patricia.