O Cristo que tudo vê também sofre. Esses sentimentos viram charges e memes, dependendo do astral da cidade; por exemplo, os políticos cretinos que estão sempre usando a estátua como slogan; os grandes eventos (como as Olimpíadas), a violência urbana e assim vai.
Em 2011, o então presidente dos EUA, Barack Obama, terminou sua visita ao Rio no Cristo. O passeio, repleto de seguranças, ganhou destaque na imprensa.
Como a imagem do Cristo está associada a tudo que a gente vive, as colagens com as mãos no rosto, num sinal de frustração, constrangimento ou surpresa são recorrentes. Ou ainda quando a cidade alaga, e o Cristo tenta fugir dali para não molhar os pés, mesmo a 700 m de altura no Morro do Corcovado. Parece que todo mundo tem uma necessidade de associar o Cristo a qualquer coisa. É com Ele, muitas vezes unificando a cidade, que atravessamos todas as crises.