Aconteceu com a artista plástica Paula Klien, que virou “A Imperatriz”, uma heroína de capa vermelha — que lembra um pouco a “Xena”, a princesa guerreira (os nascidos em 1980 sabem bem) —, em NFT — o recurso do momento em arte digital certificada que pode ser comprada ou vendida na Internet. O trabalho estará em duas versões — estática e em movimento — na Metaverse Agency, na ArtRio, entre 8 e 12 de setembro, na Marina da Glória. “É uma honra enorme ser homenageada em desenho por quem fez a Mulher Maravilha, o Thor, o Hulk e tantos outros importantes heróis das histórias em quadrinhos”, diz Paula. Tanto ela quanto Mike Deodato, destacado.
Mike é destaque sempre, e mais ainda desde 1994, ao desenhar a “Mulher-Maravilha” (DC Comics). Logo depois, contratado pela Marvel Comics, ilustrou vários heróis, como “Os Vingadores”, “Thor”, “Hulk”, além da revista mensal de “Elektra”.
A artista carioca também vai expor seus NFTs, obras da série “Mother Flower”, com colaboração do artista visual Sol Galvão e do designer de som Pedro Conforti, junto aos de Mike, na Metaverse, a primeira galeria brasileira focada em arte digital, tendo à frente Byron Mendes, que introduziu o NFT no Brasil.
Também vão estar na galeria, NFTs de Luke Ross, outro quadrinhista que tem como principais trabalhos os “Spectacular Spider Man” e “Justice League”; o alemão Mario Klingemann, conhecido pelo trabalho envolvendo redes neurais, código e algoritmos; do espanhol Javier Arréz, pioneiro em criptoarte e ganhador da Bienal de Arte de Londres; além de Vamoss, Monica Rizzolli e Rejane Cantoni, referências em arte e tecnologia; Alexandre Rangel, com projetos de videoarte; e a estreia de dois artistas contemporâneos na nova mídia: o escultor e diretor de arte Alexandre Murucci e o fotógrafo e artista plástico Beto Gatti.
Abaixo, o desenho em movimento: