Entre 8 e 12 de setembro, a ArtRio, na Marina da Glória, vai ter muito mais do que arte e a vista da Baía de Guanabara, em suas mais de 60 galerias. Além do pavilhão principal, um edifício de contêineres foi construído para abrigar o programa Solo e 12 instituições ligadas à programação da feira, na área externa, a Varanda ArtRio.
O projeto, do arquiteto Pedro Évora, começou a ser desenvolvido em maio e faz parte da longa pesquisa do autor pelo tema das Arquiteturas Temporárias. Évora, que é professor de projetos na PUC-Rio, já desenvolveu instalações de emergência para as forças brasileiras no Haiti, projetos para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e para o MoMA, em Nova York. “O pavilhão se insere na fronteira entre um edifício e um não edifício. Discute sua presença através do emprego de materiais alugados e reutilizados, em espaços e proporções da arquitetura moderna. Será integralmente desmontado e voltam para as prateleiras dos galpões das empresas fornecedoras”, diz ele, acreditando que “o Rio, capital do carnaval e da cenografia, tem grande conhecimento no setor de eventos e através do bom desenho e da criatividade, pode voltar a se destacar no cenário internacional”.
Na Varanda ArtRio, vão estar, por exemplo, Solar dos Abacaxis, MAM Rio, Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, a Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio (Funarj), o Canal Curta, a Secretaria de Cultura do Estado do Rio, entre outras.