Desde janeiro deste ano, as mesas de bares e restaurantes podem ocupar calçadas e estacionamentos, o que foi aprovado pela maioria dos cariocas. Contudo, vem aí um novo problema para a Prefeitura: os ratos que se animam ao sentir o aroma da comida. Com isso, não só o Rio como também todas as cidades estão despreparadas. Em locais que viraram um verdadeiro baralhão, como a Dias Ferreira, têm sido observado muitos roedores.
Em Nova York, por exemplo, onde ratos não são novidades pra ninguém, o problema foi ampliado, já que, com a pandemia, os roedores ficaram sem seus restos habituais com o fechamento do comércio. O Bilboquet (na Rua 63, entre a Madison e a Park, adorado pelos brasileiros) vem sofrendo com as ratazanas. Isso quer dizer que muita gente pode não estar comendo o famoso tartar de salmão, um dos melhores desta vida.
A população de ratos também aumentou no Reino Unido — pelo Pest.co.uk, passou de 120 milhões para 150 milhões na pandemia. Segundo a pesquisa, com prédios desocupados, escuros e salvos, eles podem se reproduzir sem que sejam vistos. Privados dos restos de comida retirados dos lixos dos restaurantes, esses animais noturnos estão saindo mais à luz do dia. Que tal?