O turismo gay no Brasil nunca decepciona e deve explodir no pós-pandemia: segundo o guia de viagem da Associação Internacional de Turismo LGBTQ+ (IGLTA), o país é o segundo mais visitado numa lista de 26. A IGLTA, fundada em 1983, produz os guias para facilitar a vida da população LGBTQI+ indicando os melhores destinos e avisando sobre a legislação e aceitação de cada país. O Brasil fica atrás apenas do Japão, mesmo porque as Olimpíadas acabaram de acontecer. “Temos uma vasta opção de ‘destinos’ dentro do País, leis de proteção em diferentes áreas e o segundo maior número de Paradas do Orgulho LGBTQ+ no mundo”, diz Clovis Casemiro, coordenador do IGLTA por aqui. Depois do Brasil, estão México, Costa Rica e Itália, respectivamente.
No roteiro indicado pelo guia, além das paradas gays, festivais e locais específicos em São Paulo, Rio, Florianópolis e do carnaval de várias cidades, também estão atrações como as Cataratas do Iguaçu (PR), Lençóis Maranhenses (MA), Jalapão (TO), Instituto Inhotim (MG), Chapada Diamantina (BA) e o passeio de trem Curitiba-Morretes.
No Rio, especificamente, é citada a praia de Ipanema no “grande trecho LGBTQI + que é marcado por uma bandeira arco-íris. A cidade oferece boas festas e muitas opções para quem busca atividades de aventura e natureza, inclusive a praia de nudismo do Abricó. Parada do Orgulho, Carnaval e Réveillon são as épocas mais agitadas da cidade”, diz o guia.