Furtos e vandalismo de equipamentos públicos no Rio representam não só prejuízo como também um risco à população. Até junho deste ano, a CET-Rio (Companhia de Engenharia de Tráfego) atendeu a 207 ocorrências, com reposição e consertos. Pelos números, a preferência dos bandidos são os sinais de trânsito (no Rio), semáforos (em São Paulo), sinaleiras (na Bahia) — cada estado tem um nome. Nesta semana, publicamos que foram R$ 480 mil de gastos com esses problemas.
“Nossa preocupação maior são os riscos causados para pedestres, motoristas e ciclistas quando nossos sinais deixam de funcionar por conta de furtos”, disse à coluna o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.
Foram furtados 71 semáforos nesse período; outros 29 controladores de sinais foram levados por criminosos ou totalmente vandalizados; e 34 deles foram parcialmente danificados. Esses controladores são importantes porque passam comandos a vários sinais na mesma área e garantem a comunicação com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.
A quantidade de fios furtados de cabos também impressiona: 14.000 metros!