Os atletas brasileiros deram um apelido para aquela hora da entrega dos testes de Covid-19 na Vila Olímpica, em Tóquio: “coleta do veneno”. Começou com uma brincadeira de Douglas Souza, da seleção de vôlei, que foi dormir com pouco mais de 300 mil seguidores e acordou com mais de 1 milhão. O ginasta Arthur Nory também assumiu o apelido e postou a “coleta do veneno”.
Assim que chegaram, os atletas receberam um pacote com tubos de plástico para coletar saliva para os testes diários — diferente do que eles estavam acostumados no Brasil, com o PCR, aquele do cotonete comprido que vai do nariz ao “cérebro”.
A propósito, embora com todas as regras sanitárias, com a movimentação de mais de 11 mil atletas, cerca de 80 pessoas credenciadas, incluindo voluntários e integrantes de comissões técnicas, já testaram positivo para a Covid antes mesmo do início oficial da Olimpíada.
Também tem feito bastante sucesso as pulseirinhas de silicone distribuídas entre os 11 mil atletas, com as cores dos arcos do símbolo das Olimpíadas, que representam um continente- azul, a Europa; amarelo, a Ásia; preto, a África; verde, a Oceania; e vermelho, as Américas.
No pacotinho de cinco pulseiras, em que se lê “Stronger together” (em tradução livre, “somos mais fortes juntos”), as mesmas cores, cada uma com uma mensagem: amarelo para paz; preto para inclusão; verde para igualdade; vermelho para respeito; azul para solidariedade; e uma branca com todas as cores para simbolizar a união.