A quarta (28/07) já amanheceu com polêmica nas redes sociais, com críticas à Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), que publicou uma homenagem ao Dia do Agricultor com uma imagem de um homem segurando uma espingarda no meio de uma plantação.
O povo não perdoou, e foi uma tempestade de comentários do tipo “absurda essa imagem! Quem garante comida na mesa é a agricultura familiar e não milícia rural!”, “é a cara desse governo achar que comida se faz na bala”, “o Brasil acabou. Somos o roteiro perfeito de um filme de Quentin Tarantino. A diferença é que quem morre é o expectador, ou seja, o povo brasileiro. Fico me imaginando como será contar isso para os netos daqui a 20 anos. Difícil acreditar que chegamos a esse ponto!”, “Inadequado e desfigurado: 28 de julho é o Dia do Agricultor, aquele que trabalha a terra e a criação, transforma semente em colheita e segurança alimentar. A Secom do governo Bolsonaro registra a data com uma foto. Qual foto? A de um sujeito armado” e assim vai.
A Secom explicou a imagem com a seguinte mensagem: “Além de estender a posse de arma do proprietário rural a toda a sua propriedade, para proteção das famílias, reduzimos drasticamente as invasões de terra: de 1995 a 2002 foram 2.442 invasões; de 2003 a 2010, 1.965; de 2011 a 2016, 680 invasões; de 2016 a 2018: 32; e de 2019 até abril de 2021 foram apenas 14. O governo trabalha para que os agricultores possam trabalhar em paz. Invasões de terras em baixa histórica. Plano Safra 2021/2022, R$ 251 bilhões e distribuição de 158 mil títulos de terra para assentados da Reforma Agrária”.