Podemos considerar os juros como uma espécie de “aluguel” do dinheiro, ou seja, uma remuneração que é cobrada por quem empresta esse recurso. Eles são um prêmio para quem consegue poupar e um custo para quem está pegando emprestado.
Em outras palavras, podemos ver os juros como um prêmio que você recebe por adiar os seus gastos e investir o seu dinheiro. De outro lado, o crédito é a antecipação do consumo, mas paga-se muito caro por isso!
No entanto, devemos ficar atentos, pois, em geral, os juros que pagamos nos empréstimos são muito maiores do que aqueles que recebemos em nossos investimentos.
Se, ao longo de toda a vida, a pessoa insistir em gastar dinheiro além de sua capacidade, o endividamento virá muito rápido.
Do mesmo modo, se a pessoa tiver disciplina para fazer o dinheiro trabalhar para ela, não há dúvidas de que a independência financeira chegará mais cedo.
Por isso, as pessoas devem procurar colocar o dinheiro para trabalhar para elas, ou seja, investir e receber juros.
Os juros dão uma ajuda na hora de poupar para os objetivos de vida. Com esse reforço, o valor que a pessoa terá que poupar poderá ser menor, pois os juros fazem a parte deles, rentabilizando o patrimônio.
Porém, quando consideramos a rentabilidade do portfólio de uma pessoa, com o intuito de aumentar o seu patrimônio ao longo do tempo, o que importa mesmo não é a taxa de juros nominal, aquela que é determinada pelo Copom do Banco Central, mas, sim, a taxa de juros reais, ou seja, a rentabilidade dos investimentos acima da inflação.
E tem mais: se essa pessoa gastar na aposentadoria um valor igual aos juros reais de suas aplicações, ou seja, o que rende acima da inflação, conseguirá perpetuar seu patrimônio mantendo o poder de compra ao longo dos anos. Dessa forma, não precisará mais preocupar-se com a falta de dinheiro.
Com base nesses conceitos simples, você pode decidir de que lado prefere estar: do lado daqueles que emprestam o dinheiro, pondo seus recursos para trabalhar a seu favor, ou do lado daqueles que tomam recursos emprestados e pagam juros altos por isso, tendo que trabalhar mais para honrar os compromissos.
E então? De que lado você prefere estar? Sugiro que reflita bem sobre esse assunto!