Agora, aquele número que já atende a milhares de denúncias, o 1746, passa a atender mais uma: a Central Anticorrupção, criada para dedurar os crimes contra a administração pública ou aqueles praticados pelos próprios agentes públicos. A central vai receber denúncias de corrupção, improbidade administrativa, fraude, suborno, conflito de interesses, favorecimento, nepotismo, desvios de função ou finalidade (lembram, no ano passado, quando “os guardiões do Crivella” ficavam na porta dos hospitais?), discriminação, assédio moral ou sexual, irregularidade em contratos ou licitações, enriquecimento ilícito ou qualquer outro crime, incluindo fornecedores atuando em nome da Prefeitura. Em qual desses você se encaixa? Brincadeira!
“O prefeito Eduardo Paes assumiu a atual gestão em 1º de janeiro de 2021 e, de imediato, criou a Secretaria de Governo e Integridade Pública, com uma série de atribuições ligadas à transparência e integridade. A Central Anticorrupção é uma das mais importantes medidas da Secretaria. Temos um trabalho de mudança de paradigmas para construir um ambiente hostil à corrupção dentro da Prefeitura. Não se trata apenas da criação de um canal ou uma medida isolada; é um grande projeto pelo Rio”, diz Marcelo Calero, secretário de Governo e Integridade Pública.
Depois de receber a denúncia, a equipe faz a análise e, em 30 dias, o cidadão deverá receber uma resposta sobre o prosseguimento da sua denúncia. Dependendo de onde são os agentes envolvidos no caso, o parecer será encaminhado para o órgão do qual ele faz parte, para que seja aberto procedimento administrativo, ou para a Controladoria Geral do Município (CGM).