Pesquisa divulgada pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (National Bureau of Economic Research) mostrou, nesta terça (01/06), que quatro em cada cinco pessoas nos Estados Unidos querem continuar em home office no pós-pandemia. Foram entrevistados mais de 30 mil americanos de várias áreas. Segundo os pesquisadores Jose Maria Barrero, Nicholas Bloom e Steven Davis, a produtividade do trabalhador em casa deve crescer em 5%, enquanto o comércio ao redor de prédios de escritórios sofrerá queda de 5% a 10% nas vendas. Entre as razões para a mudança, apontam-se as experiências do trabalho em casa, que foram melhores que o esperado, além de diminuir os riscos de contágio e os gastos com transporte, alimentação e logística.
Tendo como base um levantamento da “FIA Employee Experience (FEEx)” — que mede a qualidade do ambiente de trabalho e satisfação com serviços de RH —, o Brasil também apresentou essa tendência: 90% das 213 empresas que responderam aos questionários aderiram a alguma modalidade de home office. De acordo com a pesquisa, 91% dos funcionários avaliaram a experiência em casa como ótima ou boa.