Daniela Mercury comemora, no Dia do Orgulho LGBTQIA+, a aprovação do formulário “Rogéria”, a pedido do presidente do STF, Luiz Fux, também presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A ideia foi sugerida pela cantora ao Observatório de Direitos Humanos do CNJ, do qual é integrante, em homenagem à atriz e cantora Rogéria (1943-2017), a “travesti da família brasileira”.
“Com isso, as autoridades poderão mapear a situação da vítima, do agressor e o histórico de violência para identificar os fatores que indiquem os riscos de nova violência, até mesmo a fatal, para, a partir dessas informações, elaborar um plano de segurança e de apoio à vítima. Conhecendo esses dados, nós, da sociedade civil e organizações LGBTQIA+, também poderemos exigir políticas públicas e ações administrativas mais eficientes para evitar crimes contra pessoas da nossa comunidade”, diz Mercury.
Ivana Farina, conselheira do CNJ, vai coordenar o Grupo de Trabalho, e Daniela, acompanhar e contribuir com o que for. Ano passado, 237 LGBTQIA+ tiveram morte violenta no Brasil: 224 homicídios (94,5%) e 13 suicídios (5,5%), segundo o Observatório de Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil.