Alguns moradores de Copacabana estão órfãos de mais um tradicional ponto do bairro, a Bombonière e Sorveteria Bolonha, na esquina da Barata Ribeiro com Constante Ramos, que acaba de fechar definitivamente, vítima da pandemia, depois de 38 anos. Segundo post de fãs da casa, o proprietário do imóvel se negou a negociar o valor do aluguel, deixando a continuação dos negócios insustentável. “Eu era cliente desde a inauguração. Era o melhor sorvete da região na década de 70 até início dos anos 80. Teve duas reformas sem arquiteto, amadoras: uma em 1980 e outra em 2015 (que ‘matou’ a esquina – acabando com o balcão da Constante). Concorrência das grandes redes de lanchonete acabaram com o negócio. Sumiram vários colégios do bairro e cinemas (público do Bolonha). Vou sentir saudades”, diz o advogado Guilherme Correa.
Fato é que vários pontos estão fechando, mas a crise não é para todos, como para os grandes, como a Casa & Vídeo (que vai abrir na esquina da Avenida Princesa Isabel com a Avenida Copacabana), mais um McDonald’s (próximo ao Teatro Princesa Isabel), o Dez Pastéis (Avenida Atlântica); a lojas Leader, fechada há muito tempo (na Avenida Barata Ribeiro) e que foi alugada para os supermercados Supermarket; a antiga Wollner (Constante Ramos) que será a nova filial da Sérgio Castro Imóveis; a Mary Zaide (também na Constante) abandonou o ponto há mais de um ano e será a marca Ao Bicho da Seda, e assim vai…