Sempre que pode, o “Homem Areia” (como Euclides Antonio Bittencourt se intitula) transmite mensagens com esculturas na praia de Copacabana, onde trabalha há 23 anos. Aqui, a última: “Eles perderam a vida pro Covid ou para os políticos corruptos e ladrões? O que as civilizações do futuro vão falar sobre nosso século XXI? Se somos vítimas ou omissos?”. As tradicionais esculturas de pontos turísticos do Rio ganharam os rostos das vítimas da Covid-19. Todo carioca sabe que o calçadão fala. Ali, estão registrados comportamentos e o nosso estilo de vida.