A Alerj vota, nesta quarta (05/05), o projeto que propõe a criação do selo “Empresa Amiga da População em Situação de Rua”, da deputada Tia Ju (REP). O selo é para as empresas que comprovarem ter pessoas vulneráveis, que moravam nas ruas, entre os seus funcionários formalmente contratados, pelo período mínimo de seis meses e tem validade de dois anos, cabendo renovação bienal sem limite. “É inegável que a oportunidade de emprego é a meta a ser alcançada para garantir o acesso à cidadania plena. Afinal, um cidadão tem que assegurar os recursos necessários para o seu sustento e para que tenha qualidade de vida”, disse a autora.
Com ou sem lei, fato é que a pandemia fez empresas falirem, postos de trabalho desapareceram e o desemprego se multiplicar. Sem renda, muita gente ficou sem teto e foi parar nas ruas do Rio. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, o Censo, até outubro do ano passado, registrou 7.272 pessoas vivendo na rua, número bem abaixo do divulgado pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio, que estima 17 mil pessoas na capital. A sensação para quem faz vida a pé, em qualquer bairro, é bem maior que isso.