Paris começa a enxergar uma luz no fim do túnel. O governo anunciou uma reabertura gradativa das atividades na cidade — a partir de 15 de maio, os terraços dos restaurantes voltam a funcionar com mesas espaçadas e sem aglomeração; teatros, museus e cinemas também vão reabrir com 1/3 de público. Mas já é uma alegria saber que poderemos reencontrar os amigos e conversar, bebendo um drinque. Ufa!
É que, nas últimas duas semanas, os casos no país já dão sinais de queda, diminuindo 12% nas últimas duas semanas. As mortes, por sua vez, estão estáveis, com tendência de queda. Segundo dados do Ministério da Saúde francês, são 5,2 milhões de casos de Covid-19, com 100,4 mil mortes.
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Pode-se traduzir como o sentimento de quem não se sente tão preparado para reativar seus contatinhos, mesmo quando vacinados. Como vocês podem notar, encontros fugazes, sexo rápido sem consequências vão ter que esperar mais um pouco.
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Uma ótima ideia para ser copiada: o recente pesadelo da prefeita de Paris, Anne Hidalgo, chama-se #SaccageParis, uma hashtag que denuncia toda sujeira nas ruas da cidade e pede soluções. O projeto foi criado por parisienses insatisfeitos com a gestão da prefeita, que decidiram denunciar nas redes sociais, o que provocou uma indignação na população, a ponto de a prefeita ser obrigada a se explicar publicamente, dizendo que chegaria a um acordo com os subprefeitos de cada bairro para resolver o problema, já que a prefeitura não tem mão de obra suficiente para limpar tudo. Algo em comum com o Brasil? Rsrsrs. Tomara que, a partir de agora, Paris suja e abandonada, nunca mais!
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Depois de dois anos de reforma, o famoso corredor do trem RER (Réseau Express Régional), que liga Auber à Ópera, vai ser reaberto com uma linda exposição do coletivo “MUR”, com oito artistas de grafite: Noon, Petite Poissone, Stoul, Ardif, Bault, Ratur, Romain Froquet e Tempo Nok. São trabalhos coloridos e ricos em criatividade que decoram as paredes do corredor. “Sou parisiense e conheço bem a estação Auber. Gosto da ideia de que agora podemos encontrar obras de arte nas estações. Depois de ter trabalhado nas ruas ou nas fachadas dos edifícios, estou explorando os subterrâneos da cidade”, disse Ardif. Os trabalhos vão ficar por um ano, até serem substituídos por outros, de novos artistas.
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