Eduardo Paes assinou, nesta terça (02/03), o consórcio para compra de vacinas contra a Covid-19. Até a segunda (01/03), eram 100 adesões de prefeitos e prefeitas no movimento criado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que deu prazo até a sexta (05/03), para os municípios, depois de reunião online entre 300 deles. A “Frente” reúne 412 cidades com mais de 80 mil habitantes, mas qualquer município vai poder participar do consórcio público, criado depois do aumento dos casos de Covid-19 no Brasil.
Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou apenas que “a cidade do Rio vai atuar no consórcio. Mas ainda não há detalhes sobre essa negociação”.
Como disse a esta coluna, no domingo, a médica Margaret Dalcolmo e, ainda, de acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), a obrigação de adquirir vacinas para a população é do governo Federal, no entanto, com a urgência, o consórcio público teve o apoio do STF para acelerar. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Queremos que o governo vá atrás de todas as vacinas. O que não pode é os prefeitos ficarem assistindo de braços cruzados”, disse Jonas Donizette, presidente da FNP.