Com este calor de sensação térmica do Senegal, Cláudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Rio, e Bernardo Garcez, corregedor-geral da Justiça, decidiram abolir o uso de terno e gravata no TJRJ, até 20 de março. A liberação está no Ato Normativo TJ/CGJ 01/2021, assinado por ambos, e publicada no Diário da Justiça Eletrônico, nesta quarta (03/02).
No entanto, os advogados que estiverem despachando ou participando de audiências e sessões de julgamento devem usar traje social, com camisa devidamente fechada. É bom avisar para não correr o risco de esbarrar com um advogado de bermuda e chinelos ou com a camisa aberta (como fazem alguns políticos que já têm cara de cafajeste).
Os magistrados justificaram a medida pelo fato de que a temperatura na cidade tem ultrapassado os 40 graus e que “a manutenção da obrigatoriedade do uso de terno e gravata, inclusive em audiências e no segundo grau de jurisdição, não afasta a insalubridade da rotina imposta aos advogados durante o verão”.