O portão do Parque Guinle foi devolvido aos cariocas nesse fim de semana, depois de seis meses de restauro. A reforma foi feita em parceria com a Revitaliza Rio, iniciativa privada através das leis federais de incentivo à cultura, além da produtora DasLima e Carioca DNA, tudo com orientações técnicas do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade — IRPH.
O portão era originalmente parte de uma grande chácara onde Eduardo Guinle construiu seu palacete entre 1910 e 1914. O arquiteto Lúcio Costa (1902-1998) decidiu usá-lo como pórtico de entrada do parque. Forjado em ferro e bronze em 1911, na fundição Schmartz & Meurer, em Paris, tem as iniciais “E”, de Eduardo, e “G”, de Guinle. Como parte do conjunto, foi instalada uma dupla de esfinges em mármore, montadas por anjos em bronze, réplicas de esculturas de Louis Lerambert existentes no Jardim de Versailles. Há, ainda, dois leões alados em bronze, forjados na fundição francesa Val d’Osne, nas calçadas da rua de acesso ao parque.