“A Nuvem Rosa”, escrito e dirigido pela gaúcha Iuli Gerbase, foi selecionado para o 38º Miami Film Festival, com sessões nos dias 6 e 7 de março, concorrendo na categoria “Jordan Ressler First Feature Award”, de cineastas estreantes. O filme já esteve no Festival Sundance, em janeiro, recebeu boas críticas e cotações em revistas especializadas, como a “Variety”, por exemplo.
O que tem chamado atenção é que a trama começou a ser escrita em 2017 e filmada dois anos depois, ou seja, antes da pandemia. No roteiro, que combina ficção e drama, uma nuvem rosa tóxica surge misteriosamente no mundo e, se alguma partícula atinge uma pessoa, não há máscara que ajude. “Um casal se conhece na noitada, dorme junto e, no dia seguinte, é obrigado a permanecer junto. Queria explorar esse relacionamento que é quase um casamento forçado. Vemos diferentes personalidades e perspectivas do que eles acham que é a liberdade, e essas diferenças trazem os conflitos e tornam a relação muito difícil”, diz Iuli.
“A Nuvem Rosa” é o primeiro longa da diretora, que já assinou seis curta selecionados para diversos festivais internacionais, como TIFF e Havana Film Festival.