Com o cancelamento do carnaval, a Prefeitura prevê uma perda de R$ 3,6 bilhões — ano passado, foram R$ 4 bilhões movimentando a economia da cidade e, em 2019, aproximadamente R$ 3,7 bilhões, numa estimativa de toda a festa.
Obviamente, o turismo e a rede hoteleira são os mais afetados. Ano passado, a ocupação nos hotéis ficou, em média, em 93%, chegando perto de 100% na semana do carnaval; desta vez, porém, vai ser diferente. “Infelizmente, a ocupação será em torno de 51%. Em 2020, tivemos uma esticada, com muitas pessoas que chegaram antes e saíram depois da folia. Agora, não tem clima”, diz Alfredo Lopes, presidente da Hotéis Rio.
Ainda segundo balanço da Prefeitura, no ano passado, os 453 blocos que desfilaram levaram 7,082 milhões de pessoas às ruas. O jeito é esperar o ano que vem, já que Eduardo Paes garantiu que “em 2022, o Rio fará o melhor carnaval da sua história”. Aliás, falando no prefeito, ainda esta semana, será publicado, no Diário Oficial, o plano de ação para coibir os blocos irregulares.
Por Acyr Méra Júnior