Em nota publicada aqui, na quinta (27/01), sobre um senhor de boné sentado ao lado de Jair Bolsonaro, numa churrascaria em Brasília — quando o presidente falou, pela primeira vez, sobre os gastos do governo —, comendo sem parar, foi identificado nas redes: era Amado Batista.
No vídeo (abaixo), quando o cantor consegue tirar o foco do prato, ele dá altas risadas do discurso de Bolsonaro. No Twitter, o cantor ganhou um outro nome: “Odiado Batista”, com muitos opositores do governo invadindo seu perfil para enviar mais de 1.300 mensagens de desaprovação, entre elas, “que vexame, meu senhor”, “compre um CD do Amado e leve uma lata de leite condensado. Que feio aplaudir farra com dinheiro público”, “ainda bem que o Amado não precisa mais trabalhar, porque depois desse vídeo com Bolsonaro encerrou a carreira com chave de ouro!”, “nossa, decepcionada ao ver você lá aplaudindo o Bolsonaro ofendendo toda a população brasileira que está passando por um trágico período”, “que feio, um cantor tão popular e que não pensa nas agruras do povo. Que triste ver você naquele almoço aplaudindo e ovacionando aquelas sandices” e assim vai.
A sertaneja Naiara Azevedo, que também estava no evento, teve mais de sete mil comentários do gênero em seu perfil. Através da assessoria de imprensa, a cantora enviou um comunicado dizendo que foi para discutir uma solução para o setor de entretenimento. Amado não se pronunciou.
Alguns comentários foram respondidos por apoiadores do governo, em muito menos volume: “Vexame não é o Amado estar lá, no almoço, é a burrice de vocês. Vão aprender a fazer cálculos e saber o motivo dos gastos”, “Bolsonaro está certíssimo em mandar tomar no rabo. É que essa imprensa é suja o tempo todo”, “jogar a carreira fora? Quem é você na fila do pão para achar tal coisa?” ou “a carreira dele não vai acabar mesmo. Ele é o cara e não depende da Lei Rouanet”.
https://www.youtube.com/watch?v=gH24HXVv7lc&feature=emb_imp_woyt