O discurso de Margareth Dalcolmo, durante a entrega do “Prêmio São Sebastião”, nessa terça (19/01), no Teatro da Fundação Cesgranrio, está rodando o Brasil de fora a fora. A pneumologista, uma das premiadas, ficou engasgada de emoção ao falar das vacinas: “Há pouco, li algumas notícias que me chegavam e vou compartilhar com os senhores, porque acho que é um momento crucial, e isso me emociona porque fiquei muito surpresa quando recebi a convocação. É hora de a sociedade brasileira mostrar realmente o que eu tenho tentado chamar atenção como médica e cidadã de consciência cívica: é realmente inaceitável que, neste momento, no Brasil, acabamos de receber a notícia de que as vacinas não virão da China e não virão da Índia. Eu acabo de receber essa notícia, mas preciso conversar com a presidente da minha fundação (Fiocruz), para ver como eu vou me manifestar diante da opinião pública; como se justifica que, neste momento, um País como o Brasil, a 10ª economia do mundo, não tenha vacinas disponíveis para a população.”
O Prêmio São Sebastião, criado em 1993 pela Associação Cultural da Arquidiocese do Rio, presidida por Carlos Alberto Serpa, é entregue todos os anos sempre na véspera do dia do padroeiro da cidade. O cardeal Dom Orani Tempesta, arcebispo da cidade, também estava no evento.
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