A falta de cervejas nos supermercados cariocas nunca foi tão alta, segundo Fábio Queiroz, presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio (Asserj). Em outubro, por exemplo, foram menos 18,92% dos líquidos dourados nas prateleiras — a falta de garrafas para reabastecimento foram as vilãs da história, segundo Fábio.
Isso tudo mesmo com as praias e bares liberados — antes, o consumo havia subido porque o povo bebia em casa com a pandemia —, e mesmo com a alta de 12% nos preços entre agosto e outubro. “Fizemos de tudo para que as gôndolas estivessem abastecidas, mas a procura pelo produto vem sendo muito alta”, diz Fábio.
A Ambev, maior fabricante nacional e dona de praticamente três quartos do mercado, informou no fim de novembro, que as vendas de cerveja no Brasil aumentaram 25,4% em volume no terceiro trimestre de 2020.