Classe médica carioca em choque, com a morte do maior cirurgião maxilo-facial (cabeça e pescoço) do Rio: Ricardo Lopes da Cruz, de 66 anos, no Samaritano, em Botafogo, de Covid-19, ali internado há mais ou menos duas semanas. Considerado atuante, sociável e muito competente, com 43 anos dedicados à Medicina, ele não resistiu, apesar de todos os melhores cuidados, aparelhos, remédios: “Estive com Ricardo no CopaStar há, mais ou menos, três semanas; ele estava ótimo. É uma perda muito grande, nem sei dimensionar”, diz o cirurgião plástico Paulo Müller. Atualmente, Ricardo Cruz estava á frente do “Grupo Humanidades na Saúde do Hospital Samaritano” — uma série de encontros com experiências e trocas sobre os mais diversos aspectos da Medicina, Filosofia, Antropologia e Sociologia. É uma comoção generalizada, não só entre os profissionais da saúde!