Morreu, nesta quinta (10/12), aos 65 anos, Leila Richers, que ficou conhecida na extinta TV Manchete, entre os anos 1980 e 1990. O anúncio foi feito em sua própria página do Facebook, com o seguinte texto: “Queridos amigos! Depois de uma longa batalha contra um câncer, enfim descansei. Não haverá velório e serei cremada. Obrigada pelo carinho e pelas orações. Um beijo. Amém”, em post assinado por Gabriela Galvão, Fernanda Procópio Cajado, Guilherme Richers e Daniel Richers.
A bela Leila, formada pela UFRJ, em 1986, foi repórter e editora de moda das revistas “Desfile” e “Manchete”, da Editora Bloch, além de editora de cultura e apresentadora do “Jornal Panorama”, editora de política e apresentadora do “Jornal da Manchete — Segunda Edição”, da Rede Manchete, de 1987 a 1993. Ela também passou pelo CNT e pela TVE, apresentou um programa do canal MultiRio “Cidade de leitores”, em que recebia convidados para falar de literatura e de outras áreas. Era considerada sensual, bonita, competente, simpática e de voz muito sensual. Consta que, nos anos 1980, quando Leila aparecia no “Jornal da Manchete”, o telefone da redação tocava com pedidos de casamento e os mais variados convites.
Em 2014, Leila disse à colunista Patricia Kogut: “Sou muito reconhecida pela voz até hoje; é uma sensação de missão cumprida. Nunca me obriguei a manter meu auge. Fui trilhando um caminho dentro do que eu queria.”
Ela deixa dois filhos, Daniel e Guilherme (do casamento com Ronaldo Richers, filho do empresário Herbert Richers, de quem herdou o sobrenome), e uma neta, Maria Fernanda, de 6 anos.