O fotógrafo Miguel Sá, assim como a maioria que trabalha com eventos no Rio, teve que se adaptar à nova realidade na pandemia. O faturamento caiu 80%. “O que me salvou foram os trabalhos com joias e produtos, que pouca gente sabe que eu faço. Então resolvi mostrar para todo mundo que sou um fotógrafo completo e não só da vida social”, diz ele.
Para dar uma levantada na imagem, ele contratou consultoria para deixar suas redes sociais mais atrativas e tem postado vários trabalhos dos 15 anos de carreira. Criou um novo projeto: um vale-presente de ensaio fotográfico, com opções de álbum com 10 e 20 fotos, num estúdio montado no 3º piso do Shopping Leblon, com sessão podendo ser feita por lá mesmo ou no lugar que o cliente escolher, entregues no mesmo dia por e-mail. “O projeto vai ser itinerante. A ideia é começar no Rio e ir para outros estados. É uma maneira de contornar a crise. Estava acostumado a ser lembrado do meu sofá – o celular tocava e eu ia trabalhar. Agora eu coloquei o sofá na rua. E eu gosto de lidar com o público, com gente. Fotografar, para mim, é muito mais do que eternizar um momento… É acreditar que o feio não existe”, diz ele.