(Atualizada nesta sexta (11/12), às 15h40)
Mal foi inaugurado, no dia 3 de dezembro, o Brewteco, no Baixo Gávea, onde era o Hipódromo, tem movimentado a página e grupos de WhatsApp de moradores do bairro — não por ser um novíssimo ponto de encontro, mas pelo barulho, o vilão de toda vizinhança. E com a liberação do funcionamento de bares e restaurantes, mesmo depois da uma da manhã, imagina? Já foi criado o grupo “Barulho” para discutir o que pode ser feito. Acionaram René Hasenclever, presidente da Amagávea, que disse: “Os sócios fizeram mil promessas que de nada adiantaram. Vamos arrumar a casa porque os gaveanos merecem respeito e direito ao sossego. Agora é lei”.
A propósito, o atual bar é bem mais aberto que o antigo, com um segundo andar propagando o som da varanda, e, como boteco de bebedores, a tendência realmente é a subida de decibéis.
No entanto, existem moradores que têm outro ponto de vista, como Paula Furtado: “O Hipódromo já estava com movimento baixo há tempos, e qualquer coisa ali mais próspera vai trazer barulho. Não sei o que está acontecendo, mas, como moro no BG, posso afirmar que o barulho mais insuportável não vem dos bares; o pior vem dos ambulantes, que não param de vender até a hora que tiver gente comprando. E tem um cidadão que, às vezes, aparece com um instrumento à meia-noite e toca até às 2 da manhã!”
Rafael Amaral, um dos sócios do bar, entrou em contato com a coluna nesta sexta (11/12), e disse: “A gente acredita que terminando a estrutura da varanda, essa questão do barulho vai melhorar muito. Procuramos o síndico do prédio ao lado pra conversar hoje mas ele não estava. Vamos conversar com todos e entender o que pode ser feito pra amenizar qualquer incômodo”.